A cidade de Cuiabá tinha um sistema de videomonitoramento urbano limitado, em termos quantitativos.
A cidade de Cuiabá tinha um sistema de videomonitoramento urbano limitado, em termos quantitativos. Sua rede contava com 102 câmeras de vigilância, e isso não era suficiente para cobrir todas as áreas desejadas. Às vezes, alguns eventos deixavam de ser registrados porque, quando ocorria algo, as câmeras estavam voltadas para outra direção. A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso precisava aumentar o número de câmeras das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, integradas ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP).
Diante disso, decidiu fazer um chamamento público com associações de bairro, classe e comerciais, por meio de um edital que pedia a doação de câmeras de segurança para que fossem instaladas em regiões não cobertas pelos 102 equipamentos do município. Uma associação de Cuiabá disponibilizou três câmeras IP, todas elas integradas à central de monitoramento. Essa união de poder público e iniciativa privada em segurança pública, além de ser inovadora, é a primeira no Brasil e serve como case para o setor.
O principal objetivo do edital era aumentar a área de monitoramento das forças de segurança sem fazer uso de verbas públicas, o que garantiu a união de interesse entre o poder público e o setor privado.
Essa parceria permitiu uma redução significativa no tempo do atendimento às ocorrências pelos agentes públicos.