Você sabe como câmeras de vigilância processam as imagens captadas? Os equipamentos comuns, amplamente utilizados no mercado de segurança eletrônica, captam e processam apenas os comprimentos de onda que compõem a luz visível, aquelas percebidas pelo olho humano.
Para preencher essa lacuna, existem as câmeras hiper espectrais, que tem capacidade de processar uma faixa superior de comprimentos de onda, registrando imagens invisíveis à olho nu.
Elas tem capacidade de processar cerca de 17 comprimentos de onda distintos, de infra vermelho à luz visível.
Estes equipamentos não são uma novidade. Há anos são utilizadas em pesquisas científicas, militares e industriais, sendo de grande porte, de difícil manuseio e elevado custo.
Atualmente a Microsoft, em parceria com a Universidade de Washington, desenvolve um modelo comercial destas câmeras, mais compacta e de custo acessível, visando equipar smartphones no futuro. Com esta possibilidade, o mercado de segurança eletrônica terá grande avanço em projetos de vídeo monitoramento, proteção perimetral e de grandes áreas e blindagem arquitetônica, abrindo inúmeras possibilidades de análise inteligente e automação. Esperamos ansiosamente.