As recentes notícias sobre fraudes na Prefeitura da Cidade de São Paulo reforçam a segurança da informação como um forte componente para o combate de crimes deste tipo.
Evidentemente para ocorrer fraudes nos volumes encontrados no caso acima citado, muitos fatores permitiram tal fato. Porém, a existência de rígidos controles de segurança da informação evitaria muitas situações, ou dificultaria a realização de determinadas transações ou possibilitaria uma identificação mais rápida de situações de fraudes.
Abaixo, citamos alguns controles básicos de segurança da informação que devem estar implantados e funcionando em qualquer organização que espere combater fraudes utilizando os sistemas de informação.
a) Identificação e autenticação
Cada usuário deve ter apenas uma identificação e deve ser rigorosamente autenticado. Sistemas que tratam diretamente com valores financeiros devem ter uma autenticação forte, tipo biometria, mais uma senha com rigorosa configuração de caracteres.
O uso de dispositivos tipo tokens, usados pelas instituições financeiras no acesso à Internet, é uma opção alternativa, mas o uso da biometria deve ser implementada.
Um controle complementar é a exigência de apenas o uso de um único acesso. Isto é, não é permitido o usuário estar realizando tarefas em paralelo.
b) Autorização de acesso
O uso de transações deve ser autorizado e revisado periodicamente. O fato de um usuário ter permissão de controle de acesso hoje, não quer dizer que ele deverá ter este acesso para sempre.
c) Registro de auditoria
Tudo o que for realizado no ambiente computacional deve ser obrigatoriamente registrado para facilitar uma futura auditoria.
d) Gestão de riscos em segurança da informação
É obrigatório a existência de uma gestão de riscos em segurança da informação que nada mais é do que uma revisão periódica das ameaças, dos controles existentes e da probabilidade destas ameaças se concretizarem.
e) Gestor de Segurança da Informação
É fundamental que exista um profissional experiente em segurança da informação dedicado à Gestão da Segurança da Informação. Este Gestor precisa ter independência e autonomia para fazer acontecer o Processo Organizacional de Segurança da Informação. Sem esta independência e autonomia, este processo tenderá a um “faz de conta”.
FONTE: http://informationweek.itweb.com.br/blogs/seguranca-da-informacao-como-elemento-de-combate-a-fraudes/